O Sindinstalação promoveu palestra no dia 21 de outubro, sobre o eSocial – seus principais pilares e o que vem sendo negociado visando atenuar os impactos para a indústria. O tema foi apresentado pelo sócio da PwC responsável pelas práticas trabalhistas e previdenciárias, Marcel Cordeiro e pela gerente do Departamento Jurídico Estratégico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e representante da Federação no Grupo de Trabalho Confederativo (GT), Luciana Nunes Freire.
Durante a abertura do evento o Diretor Executivo do Sindicato José Antonio Bissesto ressaltou o trabalho da Entidade focado em trazer informações às empresas. Ele agradeceu a presença de todos e dos diretores Adeilton Brandão e Carlos Frederico Hackerott, do Conselho Fiscal e Jurídico, respectivamente.
A gerente do Departamento Jurídico Estratégico da Fiesp iniciou sua apresentação lembrando que o eSocial vem sendo considerado um projeto ousado demais para o país. “Entendemos que o nosso país, infelizmente, ainda não está preparado para o eSocial”.
Luciana explicou como foi formado o Grupo de Trabalho e o empenho da Fiesp para integrá-lo e assim defender os interesses das indústrias e micro e pequenas empresas. “O nosso trabalho lá, e já produzindo efeitos positivos, é o de tentar diminuir o impacto desse projeto, torná-lo mais enxuto, já que nenhum país do mundo tem um eSocial. A Inglaterra tem um projeto parecido, mas não chega nesse nível de detalhe.
Dando continuidade ao evento, o palestrante Marcel Cordeiro começou sua apresentação lembrando que até a publicação de um manual previsto para novembro próximo, as informações vão mudar todos os dias. Ele diz que no entendimento da PwC, o eSocial deverá permitir a unificação das informações já prestadas, facilitar a fiscalização e aumentar a arrecadação.
Comparando o eSocial com as demais ferramentas do Sped, Cordeiro disse que a diferença é que o desafio agora é lidar com pessoas, com toda a mão-de-obra das empresas, normas de segurança do trabalho e folha de pagamento. Informações que antes estavam pulverizadas e agora terão que ser enviadas por uma única ferramenta.
Na análise do palestrante, o eSocial que será obrigatório a partir de 2015, será um avanço na sistemática das obrigações acessórias.
