COMTEXTIL APRESENTA CASE DE SUCESSO DA TECNOBLU

A reunião Plenária do Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil, Confecções e Vestuário (Comtextil), realizada no dia 22 de agosto na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), trouxe aos presentes o “Case de Sucesso Tecnoblu”.

Coordenada pelo presidente do SIMMESP, Elias Miguel Haddad, a plenária do Comtextil têm por objetivo mostrar exemplos positivos do mercado têxtil, estimulando o desenvolvimento da cadeia produtiva.

Na última reunião os empresários Sérgio Pires e Cristiano Bueger contaram um pouco da trajetória da empresa. Segundo Bueger, a exemplo de muitas empresas do setor têxtil, o início foi difícil, no porão da loja da mãe dele, com mais duas pessoas e dificuldade de acesso ao capital e aos clientes, mas com muita vontade de levar uma proposta justa e honesta em termos de etiquetas para o mercado.

Ele conta que sempre acreditou na força da etiqueta como forma de valorizar a marca. Em função disso foram trabalhando para fazer um produto cada vez melhor, com tecnologia e inovação. Atuando na cadeia do jeans, ele explica que o custo Brasil afeta todas as empresas, no entanto o que faz a diferença é ter uma proposta que vai levar mais roupa para o cliente.

Além do custo Brasil os distribuidores que importam mercadoria sem nota também são um problema grave, diz Cristiano Bueger. “Já foram milhões de etiquetas que entraram irregularmente nesse mercado.Trabalhamos cada vez mais com empresas, com confecções, com pessoas que acreditam que o ser sustentável está em todas as ações, inclusive não comprar de quem não faz as coisas corretamente. Nosso foco é concorrer com quem faz tudo de maneira correta, não com quem é informal”.

O diretor de Operações da empresa, Sérgio Pires explica que o mercado da Tecnoblu é um pouco mais retraído, logo, requer que faça a lição de casa. “A gente procura entender muito essas limitações que o empresariado tem, onde o maior desafio é sempre oferecer um produto de alta qualidade, a um preço que o mercado esteja disposto a pagar. Então esse é o nosso desafio diário, seja em pesquisa de equipamentos mais eficientes, matérias-primas que possam, vamos dizer assim, dar um resultado final bom, e pra que a gente possa também agregar valor aos produtos dos clientes”.

A Tecnoblu produz no Brasil e exporta para a Argentina, Peru e iniciou a exportação para a Colômbia. “Temos a intenção, dentro do planejamento estratégico, de expandir as nossas operações para os Estados Unidos ou Portugal, botar um pé ali na Europa. Mas esse é um planejamento de médio prazo”.

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