No último mês de fevereiro, aconteceu a 3ª edição do Plano Indicativo de Processamento e Escoamento de Gás Natural – PIPE, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Na oportunidade, a diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Symone Araújo, participou da Mesa de Debate “O Futuro da Indústria de Gás Natural Brasileira”.
Para a diretora, entre os combustíveis fósseis, o gás é o combustível da transição energética, não só por suas características físico-químicas, mas quando “pensamos, por exemplo, em sua integração com o biometano, e pelo seu papel em infraestrutura.”
Diante deste potencial de protagonismo do gás natural, surge uma questão importante: a segurança no abastecimento. Para que o combustível se torne realmente essa ponte na transição, é importante estimular a segurança no uso do produto, principalmente na versão veicular.
Vale ressaltar que o número de acidentes com GNV nos postos é muito pequeno, em função do cuidado com a escolha de equipamentos tanto de armazenamento do produto, quanto de abastecimento. Essa preocupação dos fabricantes, dos prestadores de serviço de manutenção destes equipamentos e dos donos dos postos, vem fortalecendo a imagem do combustível, que já apresenta um custo/benefício bastante vantajoso, principalmente para quem utiliza o veículo para o trabalho.
Com a expansão deste mercado, principalmente incentivado pela descarbonização, cresce a importância da fiscalização não apenas dos equipamentos de abastecimento, mas também dos veículos e adaptações no kit GVN, muitas vezes os principais vilões contra a imagem do abastecimento com o combustível.