Um consultório instigante e inovador. Em um primeiro momento é difícil imaginar que isso exista, mas é exatamente assim que foi pensado o projeto do Instituto Klingelfus. Por se tratar de um consultório de oftalmologia, os arquitetos Mariana Klingelfus e Murilo Rehder, seguiram um princípio básico: mexer com o sentido da visão.
Eles explicam que utilizaram diferentes materiais que trouxessem a modernidade e sofisticação e ao mesmo tempo fizesse o paciente explorar este sentido. As cores são sóbrias e o colorido aparece nos detalhes do mobiliário e da comunicação visual.
Logo na chegada o paciente se depara com um grande backlight que serve de divisória entre o “público” e o “privado” e transforma a sala de espera em uma espécie de galeria de arte, já que a tela receberá temas diferentes a cada quatro meses. Sobre ele Tvs com vídeos institucionais transformam-se em quadros vivos. “A proposta é renovar o ambiente e proporcionar uma experiência sempre agradável ao paciente que retorna periodicamente”, explica Mariana.
A parede lateral da entrada é revestida com uma pedra que tem formato tridimensional, tirando a monotonia do espaço. Nela o móvel do café em tons de azul e verde quebra os tons de cinza. O piso parece cimento queimado. É vinílico, para atender às exigências da Vigilância Sanitária.
As portas em laminado amadeirado trazem sofisticação da madeira e “esquentam” o ambiente e para não ficar apenas na visão, os arquitetos resolveram brincar também com o olfato. Um aromatizador dá conta de manter um leve perfume no espaço.
Inovação na maneira de atender
Não é apenas no visual que o paciente percebe a diferença do conceito desse consultório. Desde sua chegada ele recebe um atendimento totalmente diferenciado. O consultório é todo conectado em rede, o paciente é recepcionado e recebe um ipad para preencher a ficha.
Em seguida é encaminhado à sala de exames. Os resultados são repassados automaticamente para o médico para que somente aí ele seja encaminhado ao consultório. “Para que isso funcionasse tivemos que criar um fluxo de pessoas muito bem resolvido. A grande sacada foi usar o backlight como divisória de ambientes. A parede iluminada e a comunicação visual naturalmente levam o paciente, mesmo que inconscientemente, ao percurso correto”, explica Rehder.
Na sala dos médicos surge a outra novidade. Não há mesas. Ambos sentam em poltronas frente a frente num clima mais informal. “Numa espera de consultório normalmente as pessoas ficam ansiosas, angustiadas. No caso do Instituto ela já é recebida em um ambiente mais leve e agradável e a relação com o médico, sem o obstáculo da mesa, deixa tudo muito mais tranquilo”, acredita Mariana.
Tudo no Instituto é automatizado. As persianas, iluminação e projeção dos consultórios são controlados pelo Ipad do médico.
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