O SINDRATAR participou da entrevista coletiva de abertura da FEBRAVA 2015 – Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar, realizada no dia 22 de setembro, no São Paulo Expo Exhibitions & Convention Center.
No geral o mercado de HVAC-R (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) espera para este ano um volume de vendas de R$ 16,9 bilhões em 2015. Durante a coletiva foram apresentados alguns números do mercado, como o de que 20% dos visitantes têm poder de compra de, pelo menos R$ 100 milhões.
Estiveram presentes na coletiva de imprensa o vice-presidente comercial da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Paulo Octavio Pereira de Almeida; o presidente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA), Wadi Tadeu Neaime; o presidente do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo (Sindratar-SP), Carlos Eduardo Marchesi Trombini; o presidente da comissão organizadora da FEBRAVA, Nelson Baptista; e o presidente executivo do Conbrava – Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Tratamento de Ar, Arnaldo Basile.
Para o vice-presidente comercial da Reed Exhibitions Alcantara Machado, a FEBRAVA dá uma importante visão do quanto o mercado de refrigeração e aquecimento está em expansão. “O setor tem números bem fortes e consolidados. Há um grande potencial a ser explorado. Realizamos uma pesquisa com os compradores e detectamos que os investimentos aqui serão volumosos, impulsionando ainda mais os números do setor. Além disso, também destacamos os eventos paralelos, como os congressos e as Ilhas Temáticas, que ajudam na reciclagem e atualização dos profissionais da área. Tudo isso faz da FEBRAVA um evento referência na América Latina”, disse.
O presidente do SINDRATAR, Carlos Trombini, afirmou que apesar das estimativas de queda do PIB, em torno de 2,5%, o mercado de HVAC-R deverá crescer 5% em função das necessidades de oportunidades. “Se aqui temos um mercado, aqui temos uma oportunidade. Falar em Feira é sempre falar em negócios, é sempre falar no futuro”.
O presidente da ABRAVA, Wadi Tadeu Neaime, destacou os números do setor que, mesmo num ano economicamente complicado, apresentam dados favoráveis. “Para 2015, a evolução do setor de refrigeração comercial anual será de 2,5%; o mercado de ventilação será de R$ 137 milhões este ano. Ou seja, estamos indo na contramão do mercado e apostando em crescimento. A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que 17% dos domicílios brasileiros têm ar condicionado, demonstra que ainda há um mercado a ser explorado”, sinalizou. Este ano, a FEBRAVA reuniu mais de 350 expositores, 640 marcas, distribuídos numa área de 50 mil m². Vários países estiveram presentes no evento, como Argentina, Chile, China, Colômbia, Estados Unidos, Itália, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
Abertura
“Um Brasil que precisa aproveitar as oportunidade que estão surgindo”. Assim o presidente do SINDRATAR, Carlos Trombini abriu sua participação na solenidade de abertura da FEBRAVA 2015. Para ele este é o momento em que a indústria de refrigeração, ar condicionado, aquecimento e ventilação, paulista e nacional, precisa mostrar sua pujança e como está preparada para sair desse momento difícil.
Depois de agradecer o empenho de todos na organização da Feira, Juan Pablo de Vera, presidente da Rheed Exhibitions, destacou o trabalho da ABRAVA e do SINDRATAR, bem como de todas as associações que fizeram parte do grupo. “Contudo, não estaremos sendo justos se não agradecermos a todas as empresas expositoras que, apesar desse ano de dificuldades e incertezas, estão aqui mais um ano presentes e próximas a seus clientes, aos seus distribuidores, aos projetistas para poder trazer o melhor de tecnologia e de soluções disponíveis”.
O vice presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Vlademir Sperandeo, destacou a crise econômica e moral pela qual passa o Brasil, afirmando que quem olha de fora não acredita que existe uma crise. “Isso nós devemos a vocês aos brasileiros, aos empresários, ao industrial paulista brasileiro que acredita nesse país, porque do jeito que as coisas estão hoje é muito difícil, tem sido complicado para nós, mas nós vamos ser persistentes. Eu quero ser respeitado como empresário, eu quero ser respeitado como pagador de impostos, eu quero ser respeitado como gerador de emprego. Eu não quero “pagar o pato”.
O presidente da ABRAVA, Wadi Tadeu Neaime, afirmou que a FEBRAVA faz parte da história do segmento. “Ela inspira e realiza mudanças ao reunir empresários que investem em ferramentas de marketing que facilitam e potencializam os negócios nas empresas de refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento”.