Vice-presidente da AFPF parabeniza SIMEFRE pelos 90 anos

A AEAMESP (Associação do Engenheiros e Arquitetos de Metrô), reuniu entre os dias 22 e 25 de outubro especialistas que contribuíram para a fundação e o fortalecimento desse modal no VIII Seminário Infraestrutura de Transporte Ferroviário, que contou com o 1º vice-presidente do SIMEFRE, Massimo Giavina e Paschoal De Mario, como palestrantes e debatedores.

Prestigiando o evento, a vice-presidente da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária (AFPF), Angela França, que possui uma forte relação não apenas com o metrô do Rio, mas também com o de São Paulo, aproveitou para parabenizar o SIMEFRE pelos seus 90 anos.

“O SIMEFRE sempre atuou de forma vital para a expansão do setor. Estamos vivendo um momento muito importante da ferrovia em nosso país. As mudanças climáticas de algum modo, tem feito os olhares se voltarem à nossa indústria, e o SIMEFRE está muito atento a isso.  Além disso, após tantas lutas pela indústria nacional, a gente não pode perder esse momento da história e deixar vir gente de fora e ocupar um espaço que é nosso por direito. Então acho que o SIMEFRE nesse momento é muito importante e as ações que estão sendo tomadas pelo Sindicato são cruciais”, concluiu.

Angela começou a trabalhar no metrô do Rio em 1976, quando a operação ainda não havia começado. Por esse motivo, os funcionários vinham frequentemente a São Paulo, para aprender com as equipes de operação paulistas. “Agora, com esses 50 anos sendo celebrados, pelo Metrô, sinto como se também fizesse parte da história da empresa”, diz ela.

No metrô fluminense trabalhou por 42 anos, o que a permitiu acumular um conhecimento muito grande, a ponto de ter criado um centro de documentação com toda a história do metrô e um glossário Metroferroviário, fruto do trabalho de seis anos. “Percebi que havia muito interesse por parte dos estudantes, que sempre queriam fazer pesquisas relacionadas ao metrô, e a gente tinha pouco material de base. Por isso, resolvi escrever um livro para deixar o legado, chamado ‘Metrô, os trilhos que mudaram o Rio’”.

Tendo sido também presidente do Comitê Brasileiro Metroferroviário, Angela editou ainda “40 Anos de História – da gestão pública à iniciativa privada”, e conta que “é como se o gosto pelo setor entrasse no sangue”.

Comentários não são permitidos.